Fui um dos felizes contemplados a marcar presença no Amsterdam ArenA. Aliás, sou um feliz contemplado por ter tido oportunidade de ver uma final europeia, em especial do SLBenfica; por ter sido em Amsterdam, uma cidade que “reúne” na perfeição as condições para que haja uma grande festa (atenção às mentes perversas); e por ter sido contra uma equipa inglesa, que têm dos melhores adeptos do mundo.
Fazendo uma retrospetiva àquilo que foi a campanha europeia
do Benfica, todo o adepto benfiquista se deve sentir orgulhoso desta equipa. O
Benfica saiu prematuramente da Liga dos Campeões, por culpa própria e também do
Barcelona (derrotado no Celtic Park). No entanto, há males que vêm por bem, e
este foi um deles. Como racional que sou, ou pessimista eventualmente, o
Benfica teria ficado pelos oitavos, ou com alguma sorte no sorteio, atingir os
quartos-de-final. Desta forma, tivemos oportunidade de lutar por um título
europeu, que nos foge há tantos anos. Não obstante, prefiro ver o Benfica a
perder nos quartos-de-final do que a lutar pela UEFA.
Mas, não estou aqui para vos falar da campanha do Benfica,
até porque toda a gente viu o que eu vi, e porque cada um tem a sua opinião acerca
do desempenho da equipa ao longo do ano, e do desfecho menos bom.
Uma instituição como o Sport Lisboa e Benfica, com mais de
100 anos de história, conta atualmente com bons jogadores, um treinador
apaixonado pelo futebol, um presidente estratega, e uma estrutura fortalecida,
com resultados positivos na formação e nas restantes modalidades, nos últimos
anos.
Aquilo que me faz escrever hoje, já recuperado, é a força
humana dos adeptos benfiquistas. Na quarta-feira feira no ArenA, eu senti-me o
melhor do mundo! Eu e os milhares de benfiquistas gritámos e saltámos mais,
muito mais, que os “blues” ingleses, que observavam impávido e serenos, e
surpreendidos, a devoção dos adeptos que pintavam a bancada encarnada.
Naquele momento, fomos os melhores do mundo, tenho a certeza
absoluta! E não é frase feita, como “a minha mãe é a melhor de todas”. Durante
dois dias que estive em Amsterdam, os adeptos benfiquistas foram os melhores do
mundo. E quem o diz são aqueles que mais podem julgar, os “blues”.
Não me interessam as vitórias morais, todos sabem que o
Benfica foi superior no jogo jogado, mas até à data, a sorte ainda é legal, e
até aqui tudo bem. Alguém teria de ganhar, foram eles, os “blues”.
Aquilo que me interessa é o futuro, e como o nosso
presidente referiu, o futuro está garantido e a nossa hora chegará. Porque com
estes adeptos devotos, que foram alvo de admiração por meio estádio repleto de
“blues” incondicionais; com a receção, mais que justa, ao plantel à chegada a
Lisboa; e com a montra e imprensa europeia a felicitar o futebol positivo da
equipa de Jesus, nenhum benfiquista se poderá lamentar pelo que quase ganhámos.
Hoje tenho uma certeza, que serve de aviso para alguns: os
de lá de cima, sabem que “para o ano” já não é uma certeza; os de lá de baixo,
sabem que depois de uma derrota europeia e dos “quase”, o Benfica não terá o rumo
deles.
Hoje não tenho um sorriso, mas tenho uma felicidade enorme
dentro de mim, e um orgulho em ser Benfiquista como nunca senti.
Parabéns, a todos os Benfiquistas!
gloureiro
Eh lááááá!!!
ResponderEliminarBem disseste tu que já tinhas o texto preparado.
Basicamente transmitiste aquilo que me tinhas transmitido e que eu me apercebi quando falaste contigo.
Aqui o espaço de análise é teu (eu trato disso no meu Facebook), por isso deixo-te com um abraço.
Benfica Sempre....e cada vez mais.
Aquele Matik é muita bom! E o Enzo também tem pujança
ResponderEliminarObrigado por comentares Gabriel. O espaço é meu e do Luís, mas o objetivo é que as pessoas troquem ideias.
ResponderEliminarLuís, o Matic com a bola nos pés segurou David-Ramirez-Lampard. Que coisa impressionante. Hoje em dia quem consegue anular o Matic, anula o Benfica, e foi isso que o Porto fez no Dragão.